A luta contra a cópia de trabalhos da internet é motivo de muita discussão entre professores, alunos, escolas e faculdades. Na minha opinião a aluno não é inteiramente culpado. Compreender a questão da responsabilidade e da moral envolvida no plágio é consenso entre todos. O que não é consenso é buscar a verdadeira causa da cópia. Evidentemente não podemos deixar de considerar a falha cometida pelo estudante ao copiar um trabalho e dizer que é de sua autoria e nem tirar a responsabilidade pelo ato, mas acredito que o professor tem papel direto nesta ação. Se um estudante for mal na disciplina por ter copiado um trabalho da internet, o professor deveria ser penalizado também, por ter sido incapaz de elaborar uma trabalho que dificultasse a copia integral ou parcial de alguma publicação. Se a pergunta for técnica, a resposta está pronta e será copiada. Mas se a questão proposta envolver a opinião do aluno ou análises de casos reais com a teoria explicada em sala de aula, como o aluno irá copiar? Resolver este problema é difícil, mas acredito que a dificuldade reside no despreparo dos professores com a nova realidade do ensino que a tecnologia proporciona. O amplo acesso à informação exige um novo tipo de professor. Exige um profissional mais preparado para instruir, orientar, criar e até disposto a aprender com seus alunos. O Ctrl+C e Ctrl+V é uma mera conseqüência do formato de educação ultrapassado, que não evolui com a tecnologia. Se a pergunta continuar sendo com o intuito de responder o óbvio, não envolvendo opinião pessoal, a cópia não é crime, é um recurso.
Autor: José Ivan Maia
Fonte: http://www.marketingeanexos.jex.com.br/
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